quarta-feira, 21 de abril de 2010

Estava aqui a pensar...

O que me vai na alma, é profundo. Os meus pensamentos hoje vão para Ele. Porque acho que toda a história que passou é doentia. Porque olho para trás e me lembro de coisas que insisti em camuflar no meu inconsciente, porque não queria aceitar que algo semelhante pudesse ser possível! Será? Já se passaram tantos dias, quase todas a peças encaixam e as que sobram, acho que só ficam soltas porque não conheço todos os fatos. Luto imenso com a minha mente para não acreditar no meu próprio raciocínio, porque é surreal! Mas nada impede que as histórias se repitam, por mais que sejam erradas e condenáveis. E como posso saber se não fiz parte de mais uma dessas histórias nojentas que me dão a volta ao estômago? Será que realmente quero saber? Há coisas nele que nunca mudaram, características às quais eu devia ter prestado mais atenção... a sua visão alienada das pessoas e das relações, certas preferências pessoais que não fazem sentido e que, inexplicavelmente, sempre aceitei. É muito triste que eu tenha de pensar sobre isto depois de tantos dias, agora mulher, adulta e não mais criança.
Juliane Moura.