segunda-feira, 21 de março de 2011

Borboleta.

Oi dona borboleta!
Não achei um jeito melhor pra começar esse post. Mas porque borboleta? Porque é assim que eu te vejo. Você sempre sai por aí voando de flor, em flor. Até encontrar aquela que você sinta segurança pra pousar e descançar. Tem vezes que você permanece na pétala por mais tempo. Porém, outras vezes você a deixa e alça vôo. Você costuma ser do tipo constante, sempre vôa em busca daquilo que te fazer sorrir. Ou se entrega completamente aquela florzinha, ou não entrega nada. É linda, colorida e por onde passa, atrai olhares de todos. Uns a admiram pelo dom que você tem de trazer sorrisos e pela facilidade que você tem de alegrar a vida de qualquer um ao seu redor. Confesso que eu também te admiro por isso. Mas, principalmente por você ter asas tão grandes e lindas. Por você não ter medo de voar mundo à fora. Por essa sua coragem, essa força de vontade. Não esquece que antes de virar uma linda borboleta, você era uma lagarta. Precisou passar por um longo ciclo até isso acontecer. Mas chegou aonde você queria estar. Daqui da minha janela, eu posso ver quão alto você chega. E posso ficar horas admirando, de tão belo que é. Não esquece das suas asas, borboleta. Você não precisa que ninguém te carregue no colo. Você sabe voar sozinha. E quando se machucar, finja que é uma flor e deixa que o vento te tire para dançar. Vai continuar voando do mesmo jeito, só que dessa vez, com a ajuda do vento. Nesse caso, pode me chamar de vento. Mesmo que você não me veja, feche os olhos e sinta. Não esquece de todas essas palavras que eu acabei de lhe escrever. Coragem! A vida é muito mais do que a gente imagina. E você, ainda tem muito que voar e trazer alegria a vida de todos que estão perto de ti. Te amo muito minha borboleta!