quinta-feira, 17 de março de 2011

As irônias que a vida nos proporciona.

Agora percebo que isso está mesmo parecendo história de filme, não do tipo clichê, que os personagens mal se conhecem e já se apaixonam, mas uma história mais “vida real” (talvez, por sê-la realmente), com um longo desenrolar, e que os personagens só percebem o tempo perdido, depois que passou. Mas conseguem descobrir que ainda há tempo e que mesmo o “final” já sendo definido pela distância, o filme parece ainda não querer nos dizer quais serão as surpresas que acontecerão no desenrolar da história. Na verdade dessa história não se consegue saber nem mesmo como se dirigirá o amanhã. Mas como de certa forma preferi não ser a diretora ou produtora, e apenas seguir como a personagem e por que não, expectadora também, aguardo da vida e do destino, verdadeiros diretor e produtor, pelos momentos restantes que se seguem desse filme. Posso dizer que tenho medo do fim, e espero que seja um “longo filme”, já que está sendo bem agradável de se ver e participar do roteiro, que é um pouco frustrante, eu diria, mas que me faz aguardar ansiosa pelo amanhã.

Irônico não? Não querer o fim, mas estar ansiosa e a espera do amanhã.
Pois é, esse filme é justamente sobre isso: As irônias que a vida nos proporciona.